quarta-feira, 3 de abril de 2013

Garrafas sensoriais para criar com os pequenitos!



Garrafas sensoriais são garrafas plásticas de água ou frascos cheios de todo o tipo de sólidos e líquidos que são usadas como ferramentas de ensino nas salas de aula de ensino fundamental. Elas são utilizadas para observação e experimentação. Elas também fazem parte do programa Montessori e são usadas na "dieta sensorial" com crianças portadoras de DIS (disfunção de integração sensorial).
Garrafas sensoriais podem ser apresentadas às crianças cegas e deficientes para aprimorar os sentidos e habilidades motoras. São baratas de fazer e permitem a realização de uma série de atividades.


Instruções 
O que você precisa?
Garrafas de água quente de borracha
Cola resistente
Frascos de comida
Menta
Canela
Café
Creme de barbear
Sachês
Prego
Garrafas plásticas
Latas de filme
Moedas de centavos
 Sal
Noz-moscada
Clipes de papel
Arroz
Feijões
Pontos coloridos
Imãs magnéticos
Clipes de papel
Pregos
Alfinetes

Garrafas de água quente 
 1 Recolha garrafas de água quente de borracha. Você também pode usar garrafas plásticas de água, mas a temperatura vai mudar muito rapidamente para permitir que mais de uma criança trabalhe com elas.
 2 Encha cada garrafa com líquidos de diferentes temperaturas. Água é mais comumente usada.
3 Feche a tampa firmemente.

Frascos de perfume
1 Lave pequenas garrafas de água e remova os rótulos.
2 Use menta, creme de barbear, sabonete, canela, café, especiarias e sachês. Você também pode usar algumas gotas de extratos ou óleos de aromaterapia em bolas de algodão.
3 Coloque itens com diferentes aromas em frascos diferentes. Cole a tampa novamente.
4 Fure os lados das garrafas de plástico com um prego.

Garrafas de som
1 Reúna um número par de garrafas plásticas de água. Pinte-as de preto para que as crianças não possam ver o que está dentro.
2 Encha duas garrafas com moedas. Preencha as próximas duas com sal. Continue enchendo as garrafas de forma par e com todos os tipos de sólidos, como noz-moscada, clipes de papel, arroz ou feijão.
3 Sele as garrafas com cola e coloque um ponto colorido sob cada vasilha. Use a mesma cor sob duas vasilhas correspondentes.

 Garrafa magnética
1 Lave uma garrafa de plástico e retire o seu rótulo.
2 Encha dois terços da garrafa de plástico com água ou arroz.
3 Coloque objetos metálicos como clipes de papel, alfinetes ou pregos na garrafa.
4 Cole a tampa com cola resistente.
5 Amarre um ímã na abertura da garrafa com um fio para que o ímã não se perca. Deixe a criança deslocar o ímã pela garrafa para atrair objetos metálicos.


PLANETA ATIVIDADES: Sugestões de garrafas sensoriais para você criar com os pequenos!

terça-feira, 2 de abril de 2013

E mais sobre tablets

Dicas para o bom uso dos tablets 

- Limite o tempo de uso: deixe seu filho brincar de uma a duas horas por dia
- Tablet, sozinho, não faz mágica. A criança precisa de supervisão e interação com os adultos durante a atividade
- Nem sempre os aplicativos criados para autistas são os melhores. Procure testar novos produtos, pensando nas características de seu filho: apps educativos voltados para todas as crianças podem ser até mais eficazes
- Tente transferir uma atividade feita no tablet para a realidade. Por exemplo, se a criança gosta de montar quebra-cabeças em aplicativos, apresente um brinquedo real e brinque com ela. Se o filho escreve no tablet, sugira que escrevam juntos numa folha de papel
- Telas luminosas podem dificultar o sono à noite. Melhor brincar com o tablet até a hora do jantar
- Um app estrangeiro pode ser bom, se for personalizável com frases e figuras em português. Na dúvida, experimente
- Aprenda a usar os recursos de restrição do seu tablet, para impedir que a criança compre ou delete aplicativos sozinha, por exemplo

Bons Aplicativos que não são específicos para autistas

- Story creator (gratuito) –  ajuda a abordar questões comportamentais e sociais. O app permite à criança criar um livro, com imagens e legendas, que pode ser usado para explicar a ela como se comportar numa festa de aniversário, por exemplo, ou ajuda-la a contar como foi seu dia.
- Touch and learn  - emotions (gratuito)  - ajuda a ensinar a lidar com emoções e é bem útil para a criança entender e aprender a expressar emoções ou saber as emoções dos outros.

- Apps Tocaboca – os criadores suecos chamam esses aplicativos de brinquedos digitais. A criança brinca, aprende e interage nos jogos criados para duas pessoas.

- Liglig learn (em português) – boa ferramenta para alfabetização e escrita, tem três níveis para associação de figuras com palavras
123 Kids Fun Games  – interessante para o aprendizado de letras, números e formas de maneira lúdica.

- Que-fala (gratuito) – aplicativo criado para pessoas com dificuldade de comunicação. Apresenta imagens e respectivas palavras com áudio, que podem ser personalizadas (com fotos de parentes, por exemplo). Ajuda na formação de frases.

Específicos para autistas

- Smart Ears:  A fonoaudióloga brasileira Bárbara Fernandes desenvolveu apps em português para  uso com pais e profissionais.

- Em inglês: o portal autismspeaks.org traz várias dicas de aplicativos específicos para autistas.

os tablets na comunicação de crianças com espetro de autismo



É das tecnologias mais recentes que surge um novo caminho para melhorar a comunicação dos autistas: aplicativos executados em tablets têm gerado transformações importantes na maneira como crianças com autismo se comunicam. "Meu filho não fala nenhuma palavra ainda, mas a comunicação visual melhorou muito. Passou a prestar atenção em tudo, antes mal olhava nos meus olhos! Está mais carinhoso e atento com os familiares", conta a bióloga Daniela Bolzan, 29, mãe de Gabriel, 4. A tela sensível ao toque é de fácil uso, estimula a concentração (difícil para esses pacientes) e chama atenção com cores e animações. "Tanto profissionais quanto familiares podem usar o tablet e os estudos têm mostrado que o aparelho é eficaz", diz o psiquiatra Estevão Vadasz, coordenador do Programa de Transtornos do Espectro Autista do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Jogos e exercícios se tornam complemento das terapias realizadas com profissionais. Não há contraindicação: crianças de qualquer idade podem se beneficiar dos gadgets. O jornalista Paiva Junior, 36, tem um filho autista, hoje com cinco anos, e descobriu nos tablets uma forma de fazê-lo se interessar por assuntos considerados meio "chatos", como a aprendizagem de letras e primeiras palavras. "A coordenação motora dele também melhorou muito", diz.

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