quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Subsídio para Alunos de Educação Especial 2014/2015


A Segurança Social publicou recentemente um aviso sobre o Subsídio para Alunos de Educação Especial dando a indicação de que já é possível requerer o referido apoio.
Estão disponíveis os impressos de requisição do subsídio e de apresentação da declaração médica bem como indicações úteis sobre como atuar para completar o processo de requisição de acordo com cada grupo etário do jovem envolvido.
Reproduzimos em baixo a informação apresentada para maior comodidade dos nossos leitores:

         Subsídio por Frequência de Estabelecimento de Educação Especial

Formulário de requerimento para o ano letivo 2014/2015

Os formulários para requerimento do Subsidio por Frequência de Estabelecimento de Educação Especial, para o ano letivo 2014/2015, já se encontram disponíveis no Portal da Segurança Social:

Onde são entregues os requerimentos com a declaração médica:

Crianças dos 0 aos 6 anos
Nas Equipas Locais de Intervenção do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância.
Os contactos podem ser obtidos no microsite do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância selecionando a opção “Rede de Serviços”.
Nos concelhos sem cobertura da Rede de Serviços do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância, os requerimentos devem ser entregues nos Serviços da Segurança Social, exceto nos casos de crianças dos 3 aos 6 anos, que frequentem estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública.
Nestes casos, crianças dos 3 aos 6 anos que frequentem estabelecimentos de educação pré-escolar da rede pública, os requerimentos devem ser apresentados no respetivo agrupamento escolar.
  
Crianças e Jovens dos 6 aos 18 anos
No respetivo agrupamento escolar.
  
Jovens dos 18 aos 24 anos
Nos Serviços da Segurança Social.

sábado, 9 de agosto de 2014

Como modificar aulas para alunos com autismo

Alunos autistas geralmente possuem uma linguagem limitada e habilidades sociais pobres. Eles também apresentam comportamentos inapropriados e repetitivos, resistem à mudança, e dão reações extremas a estímulos sensoriais. Se esses alunos estiverem incluídos na sala de aula, os professores precisarão modificar suas instruções, conteúdo da lição e estrutura da sala de aula. Todos os alunos se beneficiarão de algumas dessas modificações, assim como do contato deles com alunos de capacidades diferentes.
   
Do que precisa:
  • Figuras de itens relevantes às aulas
  • Pequenos itens para os alunos manipularem
  • Adesivos, símbolos e outros itens desejados pelo aluno

Instruções:



  1. Construa sobre os pontos fortes e interesses do aluno. Se a aula for sobre pessoas famosas dos anos 90, e um aluno autista na classe for interessado em aviões, peça ao aluno para falar sobre Lindbergh. Se ele tiver habilidades de linguagem limitadas, mas excelente habilidade para trabalhos manuais com madeira, peça-o para construir um modelo do Spirit of St. Louis.

  2. Consiga a atenção da criança antes de falar com ela. Use uma linguagem simples e direta, ao invés de expressões e linguagem figurativa. Se a aula for sobre um poema ou outro trabalho com conteúdo essencial não-literal, faça o seguinte: dê ao aluno uma lista de formas não-literais com seus significados literais; peça a outro aluno ou auxilie na explicação de cada forma não-literal ao aluno; ou discuta cada uma das formas não-literais e seus significados em aula.

  3. Avise os alunos sobre quaisquer transições por vir. Por exemplo, avise-os que a aula está para acabar com 5 ou 10 minutos de antecedência. Designe alguém para ajudar o aluno no começo de uma atividade nova ou inesperada, como um alarme de incêndio.

  4. Use auxílios visuais para instruir, organizar, instigar e motivar o aluno autista. Os alunos podem precisar de objetos manipulatórios para completar problemas de matemática, como quantas maçãs sobram se você tiver 10 e comer 6. Use adesivos ou desenhos simples para representar cada aula no horário do aluno. Descreva como completar tarefas complexas - como encontrar um livro na biblioteca ou um programa em um computador - listando e ilustrando os passos necessários. Professores também podem motivar os alunos representando o objetivo da aula de maneira relevante e desejada - por exemplo, usando a foto de um carro para representar problemas matemáticos envolvendo quilômetros por litro. Gradualmente, elimine esses estímulos visuais conforme os alunos melhoram.

  5. Alunos autistas podem requerer um tempo maior para completar uma tarefa. Regule o tempo das suas aulas para que os alunos não se apressem.

  6. Reaja constantemente ao comportamento do aluno com reforço positivo pelo comportamento adequado. Negue reforços positivos para comportamento inadequado. Reforços incluem adesivos, fichas, louvor e tempo envolvido em uma atividade. Reforços positivos devem ser dados após a conclusão de uma tarefa difícil e após a conclusão de cada etapa de um processo complexo. Reforços devem ser negados consistentemente para acessos de raiva, extensos devaneios e outras atividades inadequadas.

    Escrito por jo pick | Traduzido por ana carolina cardoso bedenik

domingo, 3 de agosto de 2014

Campos de férias


Os pais queixam-se de não terem respostas para os seus filhos quando estes têm necessidades educativas especiais.
Esta é uma questão que "num plano de direitos humanos e do ponto de vista social e cultural já não é aceitável”, diz Sara Martins, membro da direcção da Dar Resposta e mãe do Guilherme, um jovem de 13 anos com autismo. Embora a oferta para os tempos livres dos mais novos cresça, as férias das crianças com necessidades educativas especiais (NEE) continuam a ser uma realidade à parte. E o problema é "essencialmente cultural", reforça a mãe.
“Há pessoas que acham que entre as necessidades especiais não constam os campos de férias”, diz o psicólogo e docente do IPSA- Instituto Universitário José Morgado, já com experiência de 40 anos em educação inclusiva. Ponto com o qual Sara Martins concorda relembrando que actualmente se assiste “a uma falta de consciencialização de que estas crianças e jovens têm o mesmo direito que os outros a aceder a este tipo de pedidos”, para além do facto de que problemas logísticos nas férias todos os pais têm.
Então, por que têm de perguntar os pais destas crianças se aceitam os seus filhos quando nenhum outro pai o tem de fazer? “A dificuldade da inclusão numa actividade de Verão é proporcionalmente directa à dificuldade que nós, pais, vivemos no reivindicar e fazer valer a inclusão dos nossos filhos noutros contextos”, como por exemplo, na escola, explica Sara Martins.

Armazéns sem inclusão

Ainda assim, David Rodrigues, docente na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa e presidente da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, relembra que a organização de actividades por parte de associações que lidem com a deficiência é a “comprovação da dificuldade que os pais têm em colocar os filhos em contextos inclusivos”. E esta oferta é a solução que estas entidades encontram para aliviar os pais, acabando por ser, muitas vezes, as únicas hipóteses que têm.
Contudo, chegadas as férias, as famílias continuam a perguntar às organizações das actividades e campos de férias se aceitam os seus filhos e a resposta continua a ser um redondo “não”. Grande parte desta não-aceitação deve-se ao facto de as entidades pensarem tanto numa readaptação do seu plano de actividades como na inclusão de exercícios terapêuticos. E, no exacto momento em que estas mudanças são feitas, a actividade deixa de ser inclusiva.
Poderá ser necessária uma mudança de pensamento, que actualmente já é visível em algumas iniciativas. O jovem Guilherme já esteve num campo de férias onde fez canoagem, slide, rappel e outras actividades. "Se calhar não fez a quantidade de vezes que os outros fizeram, mas houve o cuidado de criar o ambiente propício para que experimentasse. A adequação muitas vezes passa por isto, não passa por ter actividades diferentes”, conta a mãe Sara Martins, dizendo ainda que não se pode esperar que as crianças, com ou sem necessidades especiais, experienciem as actividades da mesma forma.
Vera Fernandes, membro da administração da sede da UPAJE- União para a Acção Cultural e Juvenil Educativa, menciona que nos campos de férias por eles organizados, sempre que possível, estas crianças fazem as mesmas actividades que todas as outras. “Claro que com um maior número de adultos a apoiar as crianças”, acrescenta.

 Por Patrícia Pinto da Silva em  Público,pt

sábado, 2 de agosto de 2014

Meu filho, meu mundo




A fantástica e inspiradora vida de Samahria e Bears Kaufman com a primeira criança recuperada pelo The Son-Rise Program,Raun K. Kaufman

Comportamentos indesejados: como agir

O seu filho gosta de morder ou bater? Veja como a Kate e o Gert nos dão estratégias para melhorar as nossas abordagens no playroom com os nossos filhos!

Jogos para as férias em família

"Na mãozinha esquerda, aquela que está mais perto do coração, brilhava o arco-íris como a querer lembrar que o Menino, cada Menino, é, e tem dentro de si, um tesouro especial e único."
Graça Gonçalves



GOSTARzinho é um jogo de tabuleiro, onde, pelo caminho da afetividade, são abordadas as seguintes áreas: Autoconhecimento, Autoestima e Autoconfiança; Comunicação, Família, Grupo e Amizade; Criatividade, Imaginação e Brincadeira; Emoções e Sentimentos; Decisões, Escolhas e Resolução de Conflitos.
Neste jogo pretende-se, de uma maneira saudável e divertida, ajudar a preparar os caminhos que serão determinantes, na idade das escolhas e decisões, para prevenir os comportamentos de risco. (A partir dos 6 anos)

RECOMENDAÇÕES
Núcleo de Psicologia do Desenvolvimento da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra;
Programa de Promoção e Educação para a Saúde.


À venda aqui