segunda-feira, 8 de julho de 2013
Mudar crenças e convicções
"Substitua o "não posso" para "Sim, eu posso." Substitua "Eu não sei" para "eu sei". Substitua "Eu não tenho certeza" para "Sim, eu tenho a certeza." Substitua "Ninguém se importa" para "eu importo-me e isso basta!" Estou a dizer que é fácil ... tão simples, tão direto? Quando decidir colocar-se no caminho para a transformação, pode usar qualquer ferramenta que o ajude e facilite as alterações que deseja ver. Substituir convicções/crenças que não lhe servem por convicções/crenças que o ajudam a avançar - ah, bom, isso parece uma trufa de chocolate cerebral! Pode começar de uma forma simples, alterar uma crença/convicção de cada vez. No entanto, se começando aqui e agora, vai começar imediatamente a lubrifica as rodas para um novo e melhorado "EU". Vá em frente ... escolha uma crença/convicção sobre si ou sobre o mundo que o ande a "incomodar" e -SUBSTITUA POR UMA NOVA CRENÇA/CONVICÇÂO. Reveja a nova crença/convicção nos seus pensamentos, visualize onde e como iria utiliza-la ... e avance. Que crença/convicção vai escolher para mudar e qual será a crença/convicção que a irá substituir? Se desejar, partilhe connosco a crença que vai querer mudar e, compartilhe este conceito simples, com todos as pessoas que conheça (assim também eles podem colocar-se no caminho para a mudança). A mudança pode ser simples. A mudança pode ser fácil. E a mudança pode ser feito sem dor e tristeza. Já pensou no que vai mudar hoje?"
Bears Barry Neil Kaufman (Author HAPPINESS IS A CHOICE and SON-RISE:THE MIRACLE CONTINUES and Co-Founder Option Institute/Autism Treatment Center of America)
Saída ao parque
De vez em quando também fazemos visitas só em pequeno grupo. Vamos ao parque infantil onde podemos experimentar todos os equipamentos à vontade.
Somos os reis deste pequeno mundo
Não temos de competir com ninguém e podemos andar à vontade
Cavalgar por todo o lado na nossa imaginação
Explorar todos os espaços
E deixar-nos simplesmente deslizar.
Avaliação dos alunos pelo Centro de Recursos
Ai a comida!
Começamos sempre por brincar com os utensílios. E às vezes há acidentes. Mas a pouco e pouco as coisas começam a acontecer direitinhas.
Começamos a beber sozinhos pelo copo
E a comer sozinhos com a colher.
Carnaval na Rua
Vejam só como fomos engraçados!
O Bernardo e os óculos
O nosso Bernardo precisou de óculos. Na verdade não gostava nada de pôr os óculos. De cada vez que lhos púnhamos tirava-os. Incomodava-o. Então começamos por pegar-lhe ao colo e dar-lhe sempre alguma coisa de que ele gostasse muito: um livro ou uma revista. Às vezes um carro.
Também descobrimos que se estivesse a ver um vídeo no computador se esquecia que estava no computador. Acabávamos por deixá-lo sentado sozinho na cadeira e lá ficava esquecido dos óculos, atento ao que estava a ver.
Por fim até um qualquer jogo de mesa o distraia do uso dos óculos por grandes momentos. Tivemos algum sucesso durante grande período de tempo na nossa unidade e no Jardim de Infância. Os períodos foram-se alongando e notámos alguns progressos.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Criar e Manter Interações com a sua Criança para a ajudar a ser mais Social
"O autismo é uma perturbação da interação e relação social. Criar e sustentar interações com as nossas crianças é o factor principal para as ajudar a tornarem-se mais sociais.
O que é uma interacção? Bem, uma interacção pode ser tudo desde cócegas, a um jogo de tabuleiro, a você a cantar uma música, a uma conversa, a lerem em conjunto, a limpar uma bebida que verteu em conjunto.
O factor que define uma interacção não é a actividade em si, mas antes, como a sua criança está na actividade. Está a olhar, a falar, a dar atenção, está envolvida e a participar? (uma das anteriores ou uma mistura delas)?
As nossas crianças têm um talento especial por serem exclusivas e também pode parecer que estão a brincar conosco, quando de facto, não estão. Então, para determiner isto, temos de olhar de novo para a sua linguagem corporal, se estão dessintonizados de nós, se olham fixamente através de nós, se falam ou balbuceiam constantemente enquanto nós falamos, celebramos ou jogamos, se se foca num objecto mais do que em nós (e.g. brincar com o balão, alinhando as peças do jogo de tabuleiro, virando as páginas do livro antes que você tenha a oportunidade de ler a próxima página, etc), então isto não é uma interacção.
Agora, uma interacção também pode variar na forma como a criança está consigo. Ela poderá estar no outro lado do quarto, a olhar e dar atenção, enquanto você cria algo divertido ou brinca com um objecto. Se ela nota a sua presença então é uma interacção. O outro extremo desta escala é a criança estar mais envolvida (e.e. rir-se, vir ter consigo, falar sobre o que você está a fazer e participar), de novo, poderá ser uma ou uma mistura das situações acima descritas.
Você pode ter interacções que param e começam. Pode parecer-se com isto: a criança vem ter consigo, depois isola-se algum tempo, depois volta a tomar atenção, volta a isolar-se, cada vez que ela vem ter consigo, seja para olhar enquanto você a entretém (senta-se no canto e vê-o a encher o balão) ou está envolvida participando consigo (e.g. pega no balão e leva-o para si para que o encha de novo), então, você quer trabalhar o tempo de atenção interactiva e prolongar o tempo que ela passa envolvida numa actividade consigo.
Leia a Dica #1 se esta situação lhe é familiar…
Algumas crianças precisam de ajuda para aprofundar a qualidade da interacção, depois de estarem nela. Isto é algo que poderá trabalhar com uma criança que mostra algum interesse no que você está a oferecer, mas uma parte dela também está ocupada a fazer outra coisa, talvez, segurar e olhar para um objecto, olhar para o horizonte, balbuciar ou verbalizar continuamente enquanto você está a brincar. Se esta situação se parece com a sua criança, então você vai querer trabalhar na qualidade e aprofundamento do nível de conexão das interacções
Leia a Dica #2 se esta situação lhe é familiar...
Algumas crianças têm o desafio de voar de actividade em actividade. Portanto, apesar de não se isolarem e de estar ligadas a si, elas passam do cantas às cócegas, a fazer desenhos, a ler, tudo em alguns minutos. Se esta situação se parece com a sua criança, manter-se num jogo ou actividade é algo que você quer trabalhar e poderá utilizar a Dica #3.
Aqui ficam algumas dicas que poderão ajudá-lo a focar-se na area de desafio específica da sua criança:
Dica #1: Alongar o período de Atenção Interactiva
- Construir, Construir, Construir! Dê-lhe muito do que ela gosta e para o qual se sente motivada antes de lhe pedir alguma coisa. Lembre-se: estar simplesmente consigo durante mais tempo já é um alongamento para ela! Se ela estiver a gostar que cante para ela, cante-lhe algumas músicas e depois peça-lhe para cantar consigo.
- De forma divertida, chame-a de volta para o jogo quando a criança se afastar (e.g. “Então, onde vais? Vou-te fazer cócegas!”)
- Junte-se completamente a ela quando ela se isolar! Às vezes as crianças precisam de pausas frequentes durante a interacção. Se nos juntarmos rapidamente a elas no seu mundo, mais rapidamente elas se juntarão a nós no nosso mundo.
- Foque-se, continuadamente, no contacto ocular, com a sua criança enquanto brincam. Posicione-se ao nível dos seus olhos ou abaixo.
- Utilize grandes gestos corporais e animação enquanto a entretém, quanto mais dinâmico for, mais chances tem de a criança se querer conectar consigo.
- Peça-lhe para participar de forma física! Dê-lhe um papel no jogo ao convidá-la para o ajudar de alguma maneira (e.g. “Tu pegas no tijolo para construirmos a torre!”)
- Dê alguma estrutura à interacção. Em vez de mudar de actividade em actividade com a criança, pegue na primeira coisa que lhe interessa e utilize-a com o sucesso (e.g. a criança quer bolhas de sabão, experimente dizer “eu sopro as bolhas e tu vês quantas consegues rebentar!”.
- Utilize o interesse dela de volta ao mesmo jogo. Se está a fazer bolas de sabão e a criança coemça a bater num tambor, cante algo sobre as bolas de sabão enquanto ela bate no tambor e continue a fazer bolas de sabão. Quando a criança se focar em si outra vez, convide-a de novo a rebentar as bolhas.
- Mantenha o piso livre de distração! Limpe os brinquedos que não estão sendo usados em intervalos regulares, de modo que você pode trabalhar com uma tela em branco agradável." Experimente estas dicas e comente abaixo com as suas experiências pessoais… :retirado de : http://blog.autismtreatmentcenter.org/
O seu filho(a) tem problemas em adormecer?
Da Becky Damgaard, Professora do Son-Rise Program no Autism Treatment Center of America™
"Questões de sono são uma preocupação muito frequente dos pais de crianças no Espectro do Autismo. Se o seu filho não dorme durante a noite, não se deita tão cedo quanto você desejaria, ainda dorme na sua cama, ou qualquer outra versão do mesmo e você está ansioso pela mudança – por favor continue a ler!
O primeiro sítio a verificar quando ajuda o seu filho com questões de sono é a consistência das suas rotinas noturnas. Analisar esta rotina funciona em primeiro lugar por permitir compreender o que poderá estar a acontecer na rotina do seu filho (ou falta dela). Sendo os seres espantosos, espertos, capazes como são, as nossas crianças não fazem nada que não lhes seja útil a um nível qualquer. Portanto, queremos olhar para a situação com os nossos óculos de detetive postos e descobrir o que é que os nossos filhos podem estar a ganhar com esta experiência (n.t. de não dormir) pela forma como lhes reagimos a eles e às suas dificuldades em dormir. Por isso pergunte a si mesmo: “O que é que eu faço quando o meu filho acorda durante a noite?”, “Como é que eu reajo quando ele chama por mim?”, “Como é que me sinto?”, “Mantenho-me calma e descontraída?”, “Estabeleço os meus limites e mantenho-me firme neles?”, “Acalmo o meu filho em vez de lhe permitir que encontre uma forma de se acalmar a si próprio?”, “Estou tão cansada e frustrada que me sinto vencida e trago o meu filho para a minha própria cama outra vez, noite após noite?” Faça-se a si mesmo perguntas sobre a situação para encontrar o que é que está a funcionar que faz com que o seu filho se mantenha nesta cena.
Ao fazer isto, por favor aperceba-se de que você sempre teve a melhor das intenções! Você está a fazer o melhor que pode e por vezes pode ser mais fácil acomodar o seu filho a meio da noite porque poucas horas de sono são melhores que sono nenhum… certo? Bem, o que se passa é o seguinte, o nosso filho passa então a associar que quando chora nós entramos em cena. Esta torna-se uma forma fácil para ele de comunicar considerando que para a maior parte das crianças no Especto do Autismo a comunicação é um desafio.
A nossa sugestão: Escolha uma semana em que sabe que não haverá nada de especial, fora do vulgar ou importante (por ex., não escolha uma altura em que tem visitas de familiares ou uma grande reunião de trabalho, etc.). Esta seria a semana em que não seria o fim do mundo se você tivesse o seu sono interrompido durante um par de noites – passar por este período de privação de sono ajudá-lo-á a dormir mais a longo prazo. Depois faça o seguinte:
Primeiro, defina uma hora razoável de ir para a cama (digamos 8:00 da noite por exemplo) e uma hora razoável para acordar (digamos 7:00 da manhã por exemplo). Mantenha-se firme na ideia de que é isto que quer! Acredite que isto ajudará, será útil, benéfico para a família e benéfico para o seu filho. Quanto mais todos vocês dormirem, mais descansados se sentirão, o que vos permitirá manter uma atitude positiva e descontraída para os dias que se seguem. Isto será benéfico para toda a família! Uma hora antes da hora de dormir, comece a explicar ao seu filho que irá para a cama às 8:00 e que você está tão empolgado por irem ter uma boa noite de sono. Explique como se sentirão bem de manhã, que o sono ajudará o corpo a sentir-se descansado e que dormir ajuda a Mamã e o Papá a sentirem-se bem e a terem mais energia para brincar! Basicamente, promovam a ideia do sono de todas as formas possíveis que possam. Depois querem começar a baixar a vossa energia e vão desligar todas as televisões, computadores, etc. (aparelhos que são muito estimulantes para as nossas crianças). Não dêem ao vosso filho nada de beber após, digamos as 6:00 da tarde para eliminar todos os motivos pelos quais ele se levanta durante a noite. Façam a rotina do deitar (por ex., banho, escovar dentes, ler uma história, o que quer que façam normalmente) e então quando chegarem as 8:00, levem-no para a cama dele, deitem-no e digam: “Boa noite querido, eu adoro-te! Até amanhã”, desliguem a luz e saiam.
Se ele começar a fazer birra, a chorar, etc., voltem a entrar, não lhe peguem ao colo, dêem-lhe um beijo e expliquem que mesmo que chorem agora é hora de ir para a cama e de dormir e que se verão na manhã seguinte. Tapem-no novamente, etc., e então… SAIAM! À terceira vez (só se chorarem, chamarem, fizerem birra, etc.) entrem mas não expliquem, digam: “Eu adoro-te, boa noite” e… SAIAM! Às vezes, só a crença e convicção de que esta é a melhor coisa para si e para a sua criança é suficiente para que isto funcione logo na primeira noite (eles apercebem-se de qualquer agitação que nós sintamos e se nós estamos convictos ou não). Outras vezes pode levar duas ou três noites a fazer isto.
Se ele acordar a meio da noite, vá ter com ele uma vez (só para garantir que está em segurança) e depois saia. Nos meus 14 anos de carreira nunca conheci uma criança que se magoasse por chorar, por isso o que pode parecer e soar doloroso e difícil para nós pais é basicamente eles a comunicarem e a tentarem alcançar aquilo que querem – portanto quanto mais reagirmos a isso, mais eles continuarão a fazê-lo. A chave é a consistência! Se você entra e pega nele ao colo, tenta que ele volte a dormir, etc., etc., nem que seja uma vez só, pode ter que voltar ao início do processo outra vez. Se o seu filho é suficientemente crescido para ir até ao seu quarto, fará tudo o que foi dito acima assim que o tiver levado de volta à cama dele (faça isto tantas vezes quantas forem necessárias). Acredite que pode ser mais persistente que ele e eventualmente ele ficará exausto e adormecerá num sono profundo e pacífico.
Também sugerimos que em circunstância nenhuma deverá deixá-lo dormir na manhã seguinte. Acorde o seu filho à hora a que gostaria que o seu filho estivesse levantado (mesmo que você próprio se sinta cansado) e não o deixe fazer sestas. Desta maneira ele estará cansado na noite seguinte e implorará para dormir!
Utilize o seu senso comum e adapte isto ao seu filho. Alguns pais sentem que é eficaz ficar no mesmo quarto com o filho até que este adormeça e depois, ao longo do tempo, vão ultrapassando esta prática. Confie em si próprio e no que lhe parece bem dentro do contexto do seu estilo específico de educação e das necessidades do seu filho.
Considere também a dieta do seu filho. Uma dieta sem Glúten, Caseína e sem açúcar pode ajudar a melhorar o sono. Por vezes a dieta afeta a capacidade da criança adormecer e manter-se a dormir.
Aqui fica, para muitas noites de sono pleno! Bons sonhos meus amigos!"
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