terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Carta a todos os pais do mundo



• Não me dês tudo o que te peço. Às vezes peço apenas para saber qual é o máximo que consigo obter.

• Não me grites. Respeito-te menos quando fazes isso; e ensinas-me a gritar também. E eu não quero fazê-lo.

• Não me dês sempre ordens. Se em vez de dares ordens, as vezes me pedisses as coisas com um sorriso, eu faria tudo mais depressa e com mais gosto.

• Cumpre as promessas, boas ou más. Se me prometeres um prémio, dá-o; mas faz o mesmo se for um castigo.

• Não me compares com ninguém, especialmente com o meu irmão ou a minha irmã. Se me fizeres sentir melhor que os outros, alguém irá sofrer; e se me fizeres sentir pior que os outros, serei eu a sofrer.

• Não mudes frequentemente de opinião acerca daquilo que devo fazer. Decide, e depois mantém essa decisão.

• Deixa-me desembaraçar sozinho. Se fizeres tudo por mim, eu nunca poderei aprender.

• Não digas mentiras à minha frente, nem me peças que as diga por ti, mesmo que seja para te livrar de um sarilho. Fazes com que me sinta mal e perca a fé naquilo que me dizes.

• Quando eu fizer alguma coisa mal, não me exijas que te diga a razão porque o fiz. Às vezes, nem eu mesmo sei.

• Quando estiveres errado em algo, admite-o e será melhor a opinião que eu terei de ti. Assim, ensinar-me-ás a admitir os meus erros também.

• Trata-me com a mesma amabilidade e cordialidade com que tratas os teus amigos. Lá por sermos família, não quer dizer que não possamos também ser amigos.

• Não me digas para fazer uma coisa que tu não fazes. Eu aprenderei aquilo que tu fizeres, ainda que não me digas para fazer o mesmo: mas nunca farei o que tu me aconselhas e não fazes.

• Quando te contar um problema meu, não me digas “não tenho tempo para tolices”, ou “isso não tem importância”. Tenta compreender-me e ajudar-me.

• E gosta de mim. E diz-me que gostas de mim. Agrada-me ouvir-te dizer isso, mesmo que tu não aches necessário dizê-lo.

(Autor desconhecido)

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